5 de dez. de 2012

Crescer, aprender, superar e começar novamente

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Era apenas uma garota, quase uma criança, quase uma mulher, tinha uns 17 anos, vivia rindo das crianças que falavam à ela que o sonho de tal era ser gente grande, coitadas, mal sabem elas que crescer não é tão bom assim.Era literalmente uma criança no corpo de uma mulher, sempre brincalhona, sempre carismática e de bom humor. Se apaixonou, e a vida dela mudou completamente, coração cheio, cheio de amor pra dar, primeiros meses foi maravilhoso, era amor de novela, era a paixão estourando, se viam 5 vezes na semana, ele era carinhoso com ela, a tratava com muito amor e compreensão, era o namorado ideal, mas nem tudo estava tão certo assim, uma pedra no caminho atrapalhou tudo, sabe o que? Amor demais, compreensão demais, eram iguais demais, os opostos se atraem, e não é o contrario, quando as pessoas são parecidas demais, enjoam, brigam, cansam, não conhecem coisas novas, não tem algo novo, um assunto diferente, uma confusão engraçada. E assim o casal apaixonado se separou, acabou.
Ela? ela ta crescendo, aprendendo todos os dias com o que já viveu e com o que esta vivendo, e com toda a certeza vai aprender muito com o que há de acontecer ainda. E sabe o amor? O amor não acabou, mas ela esta superando, conhecendo pessoas maravilhosas, vivendo experiencias diferentes, mas sempre que ele vem falar com ela, ela perde a fala, tudo e todos somem de sua mente, de seu coração, e só tem lugar pra ele, ela ta tentando, ela ta aprendendo a esquecer, mas como sabemos nada é tão fácil assim, amor não se apaga de um dia pro outro. E quando você esta aprendendo a deixar de lado, você o vê com a nova namorada, entra em um depressão básica, chora dois dias, e percebe que tem milhões de pessoas querendo te ver bem e você fica mal por causa de uma única pessoa, que não faz mais diferença na sua vida, então você resolve esquecer, e esquece, ou pelo menos tenta. Ela gostava de amar, mas gostava mesmo de quando era criança, correndo, rindo de tudo, fuçando em tudo, pegando coco de capivara e perguntando ao  pai se era azeitona, fazendo castelos de areia e se achando a princesa mais linda do universo, só sentia dor se ralava o joelho no chão, se cai da cadeira e batia a cabeça, quando a mamãe à beliscava quando estava insuportavelmente bagunceira, mas era feliz, sem decepções amorosas, sem paixonite aguda, sem dor de cabeça.
Vivia bem de verdade, ela realmente vivia bem com o coração vazio, vazio de coisas que á machucava, vazio de uma paixão que não correspondia exatamente como queria, vazio de decepções.

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